Fergus:
Fergus is a former military, a law
enforcer who used to work on Global Defense Navy: Red Salmon, the elite force
expecilized in eliminate genocide cells. They are famous as the more effiient
and quick thinking fighters on the planet. Living up to that fame the
extroverted heir of viking blood adapted nicelly to his new reality.
He could not rely on the same innate
advantage I have, his blood carries no potential to magic. So he was actually
slaved, for a couple of months. Until when the farm he was forced to work was
attacked by looters from the Continent nearby. Fergus used his chains to kill
three invaders, escaped it, and saved the peasant family almost alone, before
any help arrive. After that he became a free citzen. In my opinion he would be
capitan already, was not for the fact that he was not born from the city.
(Em The Traveller 4, Imperative less than Categoric)
Fergus é um tipo
de mentor inicial para Altair. Em certos aspéctos ele é o ii bem adaptado que
Altair gostaria de ser, ao mesmo tempo em que faz tudo para jamais se
tornar.
Guerreiro, sem
nenhuma aptidão para magia, ele foi treinado no mais perfeito estilo militar da
Terra em mais ou menos 2070. Como todos os militares ele vivia até certo ponto
em uma sociedade à parte, a subcultura dos que empregam a violência como meio
de vida. Para o cidadão comum os policiais e os bandidos são só dois lados de
uma mesma estranha moeda que eles não querem perto de si.
Para os militares
os cidadãos são arrogantes e mimados, mas protege-los è questão de honra. Esses
guardiões são os últimos homens na Terra que ainda acham sentido no conceito de
honra, eles sabem o quanto são considerados antiquados por causa disso, e se
orgulham desta peculiaridade.
Não há mulheres entre
os Red Salmons, ou em outros destacamentos de elite, mas elas são ocupam as
posições de mais alta hierarquia nas forças armadas globais, e nas instâncias
administrativas do governo civíl responsáveis por lidar com os assuntos
relacionados à defesa. A misandria visceral da sociedade desse período leva a
um descaso frequente com a vida dos militares como Fergus; muitas missões são
mais perigosas do que precisariam ser, e isso não incomoda ninguém já que as
vidas em risco são apenas as masculinas, o pior problema a ser considerado é o
custo de treinar novos recrutas.
Fergus sobreviveu
neste mundo, e fez para si uma reputação de seriedade e eficiência.
Seus últimos
momentos na Terra foram passados em um porão fétido, onde ele acabara de
desarmar uma bomba genética que teria matado milhões de pessoas e esterelizado
toda a Europa Ocidental. Ele estava com um tiro na perna, outro no ombro e
estilhaços de vidro pela maior parte do corpo. Mas o Controle de Missão
determinou que resgata-lo era menos urgente do que escoltar os 5 reféns para fora do edifício, já que 3
desses reféns eram mulheres. Fergus sabia que ele sangraria até a morte,
sozinho, apesar de nenhum refém estar
ferido, de todos os terroristas no complexo estarem mortos, e de haverem 20
soldados na missão: ninguém seria mandado para socorre-lo enquanto as mulheres
tão tivessem sido levadas para longe daquela situação traumatizante.
O vortex lhe
pareceu uma alucinação causada pela perda de sangue.
Ele se arrastou por
2km na grama da Linha Verde, e desmaiou na porta da Torre de Boas Vindas de Lutianen.
Hellicon, que estava
em seu primeiro ano como mago responsável pela torre, determinou que Fergus
serviria como escravo. Se ele estivesse de melhor humor naquele dia poderia ter
dado ao imigrante involuntário uma chance no quartel de treinamento da Casta dos Guerreiros, mas Fergus foi da
Torre de Boas Vindas direto para o mercado municipal, onde foi vendido como
escravo pela cidade.
O salmão vermelho
quase foi comprado por uma velha senhora da Casta Mercante que precisava de um carregador
para ajuda-la nas compras. Mas no último momento as cicatrizes espalhadas pelo
corpo do homem a assustaram, e ela decidiu continuar procurando. Fergus foi
então parar em uma fazenda, onde o trabalho era àrduo, mas muito menos perigoso
do que aquele a que ele se acostumara.
O escravo
afeiçoou-se à aquela família de camponeses honestos e trabalhadores. E essa
afeição transofmou-se em genuína amizade quando ele foi libertado.
Todo o senso de
dever, sem o qual ele não conseguiria continuar vivendo, transferiu-se então
para sua cidade adotiva, Lutianen. E Fergus tornou-se um dos principais agentes
do Rei Cerbion. Mas com a morte de Cerbion ele passou a conspirar corte o novo
rei, temendo que a falta de força moral de Cerrival prejudicasse a Cidade Insular.
A conspiração
falhou em seus primeiros passos, e Fergus apesar de não ter sido implicado
pelas autoridades viu seus melhores amigos em perigo. Sem alternativa ele
passou a atuar como espião para um dos conselheiros mais próximos do novo rei.
E isso o levou à participar do planejamento da missão que pretendia levar o
mago verdadeiro Melliag no Meek Goose, até Shirshan.
Liderar essa
missão foi o preço para evitar a morte de seus amigos. E ganhar tempo para articular
uma nova cartada em prol de Lutianen. Contra os aristocratas das velhas
famílias locais que insistem em considerar os iis como inimigos ou, na melhor
das hipóteses, ferramentas descartáveis.
Durante sua vida
na Terra Fergus teve poucos relacionamento amorosos. Dois dos três mais
relevantes envolveram superiores, que a princípio o escolheram como passa tempo
mas depois desenvolveram algum grau de respeito pela serena objetividade do salmão
vermelho. O terceiro relacionamento envolveu uma civíl, a neuropsiquiatra
responsável por avaliá-lo entre as missões. Esta última companheira ameaçou
Fergus com uma acusação de estupro, caso ele não aceitasse participar do
programa de cibertecnologia que ela dirigia.
Fergus foi
voluntário para o programa, e estava prestes a receber os primeiros implantes. O medo de ser submetido à essas técnicas experimentais
altamente invasivas foi um dos fatores que o levou à buscar missões cada vez
mais perigosas. Em busca de uma morte digna.
Durante seu tempo
na Terra Fergus teve três filhos, uma menina com sua primeira companheira e um
casal com a última. Ele jamais participou muito de perto da rotina dessas
crianças, temendo (como todos os homens de seu tempo) ser alvo de acusações de abuso
sexual contra seus filhos. A paternidade para ele sempre foi mais um
compromisso financeiro do que qualquer outra coisa, exceto pelos obrigatórios aniversários
e cartões de natal.
Durante o último
ano, curiosamente, sua filha mais velha começou a procura-lo com perguntas a
respeito do trabalho dele. Sempre que possível os dois almoçavam juntos em um
restaurante próximo da Base Militar Austral onde Fergus estava locado. Embora o
medo de ser mal interpretado estivesse sempre presente Fergus começou a
imaginar que se vivessem em um outro tempo, talvez milênios antes, ele e esta
filha poderiam realmente ter sido capases de construir uma genuína relação de mútua
confiança e amizade.
Fergus é um dos personágens de The Traveller, uma estória de fantasia que eu estou escrevendo. Estou publicando os capítulos no Deviantart, por enquanto só em gringo. Há também alguns desenhos por lá, relacionados com este universo ficcional.
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