Wednesday, May 9, 2018


Fergus:



     Fergus is a former military, a law enforcer who used to work on Global Defense Navy: Red Salmon, the elite force expecilized in eliminate genocide cells. They are famous as the more effiient and quick thinking fighters on the planet. Living up to that fame the extroverted heir of viking blood adapted nicelly to his new reality.

     He could not rely on the same innate advantage I have, his blood carries no potential to magic. So he was actually slaved, for a couple of months. Until when the farm he was forced to work was attacked by looters from the Continent nearby. Fergus used his chains to kill three invaders, escaped it, and saved the peasant family almost alone, before any help arrive. After that he became a free citzen. In my opinion he would be capitan already, was not for the fact that he was not born from the city.
(Em The Traveller 4, Imperative less than Categoric)   


    Fergus é um tipo de mentor inicial para Altair. Em certos aspéctos ele é o ii bem adaptado que Altair gostaria de ser, ao mesmo tempo em que faz tudo para jamais se tornar. 
    Guerreiro, sem nenhuma aptidão para magia, ele foi treinado no mais perfeito estilo militar da Terra em mais ou menos 2070. Como todos os militares ele vivia até certo ponto em uma sociedade à parte, a subcultura dos que empregam a violência como meio de vida. Para o cidadão comum os policiais e os bandidos são só dois lados de uma mesma estranha moeda que eles não querem perto de si.
    Para os militares os cidadãos são arrogantes e mimados, mas protege-los è questão de honra. Esses guardiões são os últimos homens na Terra que ainda acham sentido no conceito de honra, eles sabem o quanto são considerados antiquados por causa disso, e se orgulham desta peculiaridade.
   Não há mulheres entre os Red Salmons, ou em outros destacamentos de elite, mas elas são ocupam as posições de mais alta hierarquia nas forças armadas globais, e nas instâncias administrativas do governo civíl responsáveis por lidar com os assuntos relacionados à defesa. A misandria visceral da sociedade desse período leva a um descaso frequente com a vida dos militares como Fergus; muitas missões são mais perigosas do que precisariam ser, e isso não incomoda ninguém já que as vidas em risco são apenas as masculinas, o pior problema a ser considerado é o custo de treinar novos recrutas.
    Fergus sobreviveu neste mundo, e fez para si uma reputação de seriedade e eficiência.
    Seus últimos momentos na Terra foram passados em um porão fétido, onde ele acabara de desarmar uma bomba genética que teria matado milhões de pessoas e esterelizado toda a Europa Ocidental. Ele estava com um tiro na perna, outro no ombro e estilhaços de vidro pela maior parte do corpo. Mas o Controle de Missão determinou que resgata-lo era menos urgente do que escoltar os  5 reféns para fora do edifício, já que 3 desses reféns eram mulheres. Fergus sabia que ele sangraria até a morte, sozinho,  apesar de nenhum refém estar ferido, de todos os terroristas no complexo estarem mortos, e de haverem 20 soldados na missão: ninguém seria mandado para socorre-lo enquanto as mulheres tão tivessem sido levadas para longe daquela situação traumatizante.
   O vortex lhe pareceu uma alucinação causada pela perda de sangue.
   Ele se arrastou por 2km na grama da Linha Verde, e desmaiou na porta da Torre de Boas Vindas de Lutianen.  
    Hellicon, que estava em seu primeiro ano como mago responsável pela torre, determinou que Fergus serviria como escravo. Se ele estivesse de melhor humor naquele dia poderia ter dado ao imigrante involuntário uma chance no quartel de treinamento  da Casta dos Guerreiros, mas Fergus foi da Torre de Boas Vindas direto para o mercado municipal, onde foi vendido como escravo pela cidade.
       O salmão vermelho quase foi comprado por uma velha senhora da Casta Mercante que precisava de um carregador para ajuda-la nas compras. Mas no último momento as cicatrizes espalhadas pelo corpo do homem a assustaram, e ela decidiu continuar procurando. Fergus foi então parar em uma fazenda, onde o trabalho era àrduo, mas muito menos perigoso do que aquele a que ele se acostumara.
     O escravo afeiçoou-se à aquela família de camponeses honestos e trabalhadores. E essa afeição transofmou-se em genuína amizade quando ele foi libertado.
    Todo o senso de dever, sem o qual ele não conseguiria continuar vivendo, transferiu-se então para sua cidade adotiva, Lutianen. E Fergus tornou-se um dos principais agentes do Rei Cerbion. Mas com a morte de Cerbion ele passou a conspirar corte o novo rei, temendo que a falta de força moral de Cerrival prejudicasse a Cidade Insular.
    A conspiração falhou em seus primeiros passos, e Fergus apesar de não ter sido implicado pelas autoridades viu seus melhores amigos em perigo. Sem alternativa ele passou a atuar como espião para um dos conselheiros mais próximos do novo rei. E isso o levou à participar do planejamento da missão que pretendia levar o mago verdadeiro Melliag no Meek Goose, até Shirshan.
    Liderar essa missão foi o preço para evitar a morte de seus amigos. E ganhar tempo para articular uma nova cartada em prol de Lutianen. Contra os aristocratas das velhas famílias locais que insistem em considerar os iis como inimigos ou, na melhor das hipóteses, ferramentas descartáveis.  


    Durante sua vida na Terra Fergus teve poucos relacionamento amorosos. Dois dos três mais relevantes envolveram superiores, que a princípio o escolheram como passa tempo mas depois desenvolveram algum grau de respeito pela serena objetividade do salmão vermelho. O terceiro relacionamento envolveu uma civíl, a neuropsiquiatra responsável por avaliá-lo entre as missões. Esta última companheira ameaçou Fergus com uma acusação de estupro, caso ele não aceitasse participar do programa de cibertecnologia que ela dirigia.
   Fergus foi voluntário para o programa, e estava prestes a receber os primeiros implantes.  O medo de ser submetido à essas técnicas experimentais altamente invasivas foi um dos fatores que o levou à buscar missões cada vez mais perigosas. Em busca de uma morte digna.

    Durante seu tempo na Terra Fergus teve três filhos, uma menina com sua primeira companheira e um casal com a última. Ele jamais participou muito de perto da rotina dessas crianças, temendo (como todos os homens de seu tempo) ser alvo de acusações de abuso sexual contra seus filhos. A paternidade para ele sempre foi mais um compromisso financeiro do que qualquer outra coisa, exceto pelos obrigatórios aniversários e cartões de natal.

    Durante o último ano, curiosamente, sua filha mais velha começou a procura-lo com perguntas a respeito do trabalho dele. Sempre que possível os dois almoçavam juntos em um restaurante próximo da Base Militar Austral onde Fergus estava locado. Embora o medo de ser mal interpretado estivesse sempre presente Fergus começou a imaginar que se vivessem em um outro tempo, talvez milênios antes, ele e esta filha poderiam realmente ter sido capases de construir uma genuína relação de mútua confiança e amizade.    



   Fergus é um dos personágens de The Traveller, uma estória de fantasia que eu estou escrevendo. Estou publicando os capítulos no Deviantart, por enquanto só em gringo. Há também alguns desenhos por lá, relacionados com este universo ficcional.   

 

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